A Reforma Tributária não é apenas uma mudança de impostos, é a maior transformação fiscal da história recente do Brasil. Ela redefine completamente a forma como as empresas recolhem tributos sobre consumo, substituindo um sistema fragmentado e burocrático por um modelo moderno, transparente e alinhado às práticas internacionais.
Mais do que uma atualização legislativa, a Reforma representa um novo marco para a competitividade e a previsibilidade dos negócios no país.
Mas, como toda grande transformação, ela exige preparo.
Durante décadas, o sistema tributário brasileiro foi sinônimo de complexidade: milhares de normas, regras divergentes entre estados e municípios, e um emaranhado de impostos que tornavam o simples ato de vender um produto um desafio contábil.
Agora, com a criação do IVA Dual composto pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), o objetivo é claro: simplificar, padronizar e reduzir o custo de conformidade das empresas.
E é exatamente nesse cenário que o Kigi assume um papel fundamental.
Mais do que acompanhar a mudança, o sistema está à frente da adaptação, garantindo que cada cliente atravesse a transição com segurança, transparência e total aderência às novas exigências legais.
Desde a adequação às tags fiscais da CBS e do IBS até o novo modelo de classificação tributária (cClassTrib), o Kigi está se preparando para ser a ponte tecnológica entre o varejo e o novo modelo tributário brasileiro.
Essa transformação não é apenas fiscal, é também digital.
E, como todo avanço que muda o jogo, ela oferece oportunidades enormes para quem decide agir agora.
Por isso, o Kigi se posiciona não apenas como uma ferramenta, mas como um parceiro estratégico na jornada de modernização tributária, pronto para traduzir complexidade em clareza e obrigação em vantagem competitiva.
Porque, no fim, estar preparado para a Reforma Tributária é mais do que cumprir a lei é garantir que o seu negócio continue crescendo com confiança no novo Brasil que está nascendo.
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O que é a Reforma Tributária e por que ela é importante
A Reforma Tributária é uma mudança profunda na forma como o Brasil cobra impostos sobre o consumo.Na prática, ela substitui o atual emaranhado de tributos PIS, COFINS, ICMS e ISS por um modelo mais simples, unificado e transparente, chamado IVA Dual (Imposto sobre valor adicionado dual).
Esse novo sistema é composto por dois impostos principais:
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): de competência federal, substitui o PIS e a COFINS;
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): de competência estadual e municipal, substitui o ICMS e o ISS.
Além deles, entra em cena o Imposto Seletivo (IS) voltado para produtos que causam impacto negativo à saúde ou ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e veículos poluentes.
O objetivo é eliminar a sobreposição de tributos, reduzir a burocracia e trazer mais previsibilidade para empresas de todos os portes.
O modelo atual, criado há décadas, gerou um ambiente de ineficiência e insegurança jurídica, com mais de 460 mil normas tributárias publicadas desde 1988. Essa complexidade elevava os custos das empresas, prejudicava o investimento e tornava o Brasil um dos países com o sistema tributário mais difícil do mundo.
Com o novo modelo, o país adota uma estrutura não cumulativa, ou seja, cada imposto será cobrado apenas sobre o valor agregado em cada etapa da cadeia produtiva.
Isso significa menos distorções e mais justiça fiscal tanto para quem vende quanto para quem consome.
Outra inovação essencial é o princípio do destino, que determina que o imposto será recolhido no estado onde o bem ou serviço é consumido, e não onde é produzido. Essa mudança põe fim à chamada “guerra fiscal” entre estados e municípios, criando um ambiente de competição mais equilibrado e transparente.
Mas além dos números, a Reforma traz algo ainda mais importante: previsibilidade e modernização. Ao adotar regras claras, prazos definidos e sistemas padronizados, ela permite que empresas planejem com segurança algo fundamental para o varejo de moda, que depende de margens ajustadas, sazonalidade e controle rigoroso de custos.
E é justamente aqui que o Kigi se torna essencial.
Com um motor fiscal preparado para o novo modelo, o sistema garantirá que cada nota emitida, cada operação registrada e cada relatório contábil estejam totalmente adequados às novas exigências, sem complicar a rotina do lojista.
A Reforma Tributária está mudando a base sobre a qual as empresas brasileiras operam.
E o Kigi está mudando junto não apenas para se adaptar, mas para liderar esse novo capítulo da gestão fiscal no país.
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Os problemas que a Reforma vem resolver
Por décadas, o sistema tributário brasileiro foi sinônimo de confusão.
Cada venda, cada operação, cada serviço exigia um cálculo diferente e, na prática, isso tornava a gestão fiscal uma tarefa quase artesanal.
A Reforma Tributária surge justamente para corrigir essas distorções e trazer lógica a um sistema que se tornou insustentável.
Veja os principais problemas que ela vem resolver e como o novo modelo fiscal pretende mudar essa realidade.
1. Tributação complexa e fragmentada
Hoje, o Brasil é o país com um dos sistemas fiscais mais complexos do mundo.
Desde 1988, foram publicadas mais de 460 mil normas tributárias, o que equivale a 37 novas regras por dia útil.
Essa quantidade absurda de legislações cria insegurança, aumenta o custo de conformidade e consome tempo das empresas, que precisam acompanhar e interpretar uma legislação que muda constantemente.
Com a Reforma, cinco tributos diferentes (PIS, COFINS, ICMS, ISS e IPI) serão substituídos por três novos impostos com regras unificadas: CBS, IBS e o Imposto Seletivo.
A padronização simplifica a apuração e reduz a margem para erro e retrabalho um avanço que o Kigi já está acompanhando de perto, adaptando suas rotinas fiscais para garantir total aderência às novas regras.
2. Cumulatividade e “impostos sobre impostos”
Um dos maiores gargalos do sistema atual é a chamada cumulatividade, ou seja, a cobrança de imposto sobre imposto ao longo das etapas de produção e venda.
Essa estrutura cria um efeito em cascata, elevando os preços e tornando o Brasil menos competitivo no cenário internacional.
O novo modelo introduz a não cumulatividade plena, o que significa que o imposto incidirá apenas sobre o valor agregado.
Com isso, as empresas poderão aproveitar créditos em toda a cadeia, inclusive sobre bens de uso e consumo. Na prática, isso reduz o custo final dos produtos, aumenta a transparência e estimula o investimento.
E, no Kigi, essa lógica já está sendo incorporada: o sistema foi projetado para automatizar o creditamento e o cálculo dos novos tributos, evitando falhas manuais e simplificando o controle fiscal de ponta a ponta.
3. Guerra fiscal entre estados e municípios
Durante anos, o ICMS e o ISS foram usados como armas de competição entre estados e cidades. Cada ente oferecia benefícios e alíquotas diferenciadas para atrair empresas, uma prática que, no longo prazo, gerou distorções econômicas e desigualdade regional.
Com o princípio do destino, o imposto passa a pertencer ao estado onde o produto ou serviço é consumido, e não onde é produzido. Isso traz equilíbrio, justiça tributária e segurança para quem opera em múltiplas regiões especialmente para lojistas que vendem online.
O Kigi, por sua vez, já está ajustando sua base de cálculo e parametrizações para refletir essa nova lógica, garantindo que as empresas multicanais continuem em conformidade fiscal, independentemente de onde vendam.
4. Litigiosidade e insegurança jurídica
Atualmente, o Brasil possui mais de 26 milhões de processos de execução fiscal pendentes, com duração média de 7 anos. Isso representa bilhões de reais imobilizados e uma enorme incerteza para o empresariado.
A Reforma busca reduzir a margem de interpretações divergentes, criando um modelo padronizado e nacional. Com regras claras e menos exceções, as empresas terão mais previsibilidade nas operações e menos risco de autuações.
O Kigi acompanha essa transformação como aliado estratégico: com relatórios inteligentes, rastreabilidade total e integração contábil completa, o sistema se torna uma ferramenta de transparência e controle reduzindo o risco de erros e garantindo que cada operação esteja 100% de acordo com as novas normas.
Em resumo, a Reforma Tributária é o ponto final em um sistema que penalizava quem produzia e vendia. E o Kigi está pronto para transformar essa mudança em vantagem competitiva, entregando confiabilidade, automação e segurança fiscal para o novo ciclo do varejo brasileiro.
O atual sistema tributário brasileiro é complexo, burocrático e repleto de sobreposições.
Com mais de 460 mil normas tributárias publicadas desde 1988, o país vive uma realidade de insegurança jurídica e altos custos de conformidade.
A nova legislação busca resolver:
- Cumulatividade: elimina a tributação em cascata, permitindo o crédito total sobre insumos e investimentos;
- Guerra fiscal entre estados: adota o princípio do destino (imposto pago onde o consumo ocorre), equilibrando arrecadação;
- Litigiosidade: reduz disputas e processos fiscais que hoje somam mais de 26 milhões em todo o país.
Os benefícios esperados com a Reforma Tributária
Toda transformação traz consigo desafios, mas também oportunidades.
No caso da Reforma Tributária, o objetivo é claro: simplificar o sistema, reduzir a burocracia e criar um ambiente de negócios mais previsível e transparente.
Essas mudanças não são apenas estruturais, elas representam uma nova era de eficiência fiscal e competitividade empresarial.
A seguir, os principais benefícios que o novo modelo trará e como o Kigi já está se preparando para potencializar cada um deles.
1. Simplificação real do sistema tributário
Hoje, empresas de todos os tamanhos gastam tempo e dinheiro apenas para se manterem em dia com suas obrigações fiscais.
Com a substituição de cinco tributos complexos por três impostos com regras unificadas (CBS, IBS e Imposto Seletivo), o número de declarações, códigos e obrigações acessórias será drasticamente reduzido.
Essa simplificação é mais do que conveniência é economia operacional.
Menos burocracia significa menos retrabalho, menos risco de erro e mais tempo para o gestor se concentrar no que realmente importa: vender, planejar e crescer.
👉 No Kigi, essa simplificação se traduz em rotinas automatizadas e parametrizações inteligentes, garantindo que todas as operações estejam alinhadas ao novo modelo, sem que o usuário precise decifrar códigos fiscais.
2. Fim da guerra fiscal e mais justiça tributária
Com a adoção do princípio do destino, o imposto será recolhido onde o produto é consumido, e não onde é produzido.
Essa mudança põe fim à competição predatória entre estados e municípios, promovendo equilíbrio na arrecadação e previsibilidade na precificação.
Para o lojista de moda, especialmente os que vendem online, isso é um avanço crucial.
A nova regra elimina divergências regionais e torna a operação multicanal mais segura.
O Kigi já está adaptando sua base de cálculo para atender a essa lógica, garantindo emissão fiscal precisa em qualquer localidade.
3. Redução do efeito cascata (não cumulatividade plena)
Um dos maiores ganhos da Reforma é o fim da cumulatividade tributária, ou seja, o fim do imposto sobre imposto.
Com a não cumulatividade plena, as empresas poderão aproveitar créditos de forma ampla inclusive em bens de uso e consumo o que reduz custos e aumenta a competitividade.
O Kigi automatizará esse processo, controlando os créditos de forma transparente e evitando falhas manuais que comprometem o caixa e a contabilidade.
Menos complexidade, mais eficiência.
4. Mais transparência e segurança jurídica
Com o novo modelo, os impostos passam a ser cobrados “por fora” do preço final, deixando claro ao consumidor e ao empresário o quanto realmente está sendo pago em tributos.
Além disso, a legislação passa a ter regras uniformes, reduzindo divergências de interpretação e litígios fiscais.
No Kigi, essa transparência se reflete em relatórios claros e visualizações em tempo real.
O sistema permite que o gestor acompanhe, entenda e audite seus próprios números, algo essencial em um ambiente onde previsibilidade será sinônimo de vantagem.
5. Adoção de práticas fiscais internacionais
O novo modelo de IVA Dual (CBS + IBS) segue padrões já aplicados em mais de 170 países.
Isso significa que o Brasil passa a operar com um sistema fiscal mais moderno e competitivo no cenário global.
Empresas que exportam ou lidam com fornecedores internacionais terão mais clareza e menos distorções na tributação.
E para o Kigi, isso é mais do que compatibilidade técnica é evolução estratégica.
Nosso ERP foi projetado para acompanhar essas mudanças e oferecer uma experiência de gestão completa, que une compliance, agilidade e visão de futuro.
A Reforma Tributária representa um passo decisivo para um ambiente de negócios mais justo, simples e transparente.
E o Kigi é o parceiro que garante que essa transição aconteça com segurança, automação e confiança sem interromper o ritmo das operações, nem por um minuto.
Como o Kigi está se preparando para a transição
O Kigi está totalmente alinhado com o cronograma da Reforma e já iniciou seu plano de ação técnico e estratégico para garantir conformidade e tranquilidade aos clientes:
Entregas principais
- 29/10/2025: liberação da primeira versão de testes em ambiente de homologação;
- 17/11/2025: versão estável pronta para produção e uso em operações reais.
O que o Kigi está atualizando:
- Implementação das novas tags obrigatórias (CBS e IBS);
- Adaptação do motor fiscal para as novas tabelas CST e cClassTrib;
- Integração com CNPJ alfanumérico (a partir de 2026);
- Atualização de regras para o split payment (pagamento e recolhimento automáticos);
- Compatibilidade com compras governamentais e regimes especiais.
Essas atualizações garantem que os clientes continuem operando normalmente durante o período de transição (2026 a 2033), sem interrupções fiscais ou risco de não conformidade.
Cronograma da Reforma Tributária
| Ano | Etapa | Destaques |
| 2026 | Fase piloto | CBS (0,9%) + IBS (0,1%) – Teste de sistemas |
| 2027 | Implementação da CBS plena + IS | Extinção do PIS/COFINS e criação do Imposto Seletivo |
| 2029 / 2032 | Transição gradual do IBS | Adoção da tributação no destino (fim da guerra fiscal) |
| 2033 | Sistema completo | Extinção do ICMS e ISS – IBS pleno em vigor |
O que muda na prática?
Durante a fase piloto (2026), os cálculos permanecem praticamente os mesmos.
A partir de 2027, com a CBS e o IBS ativos, as notas fiscais passarão a conter as novas tags, e a tributação passará a funcionar assim:
Exemplo prático:
- Produto: R$ 100,00
- CBS (8,8%): R$ 8,80
- IBS (17,7%): R$ 17,70
- Total de impostos: R$ 26,50
Preço final: R$ 126,50
O Kigi será responsável por automatizar todo esse processo, garantindo cálculos precisos, emissão de notas adequadas e conformidade completa com a nova legislação.
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Kigi: a ponte segura para o novo cenário fiscal
A Reforma Tributária é uma mudança estrutural e inevitável.
E o Kigi está preparado para ser o parceiro de confiança dos lojistas nessa transição não apenas oferecendo tecnologia, mas entregando transparência, aderência e segurança em cada detalhe.
Como afirma o comitê interno criado especialmente para acompanhar essa mudança:
“O Kigi será a referência de confiança na Reforma Tributária para nossos clientes, garantindo transparência, aderência e segurança em cada passo dessa transformação.”Porque no fim, a oportunidade está contida no desafio e o Kigi está pronto para transformar essa transição em vantagem competitiva para o varejo de moda.